segunda-feira, 7 de novembro de 2011

We're back! ;)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O fim.

Término de namoro nunca foi e nunca será uma situação agradável.
TANTO PARA O TERMINANDO
QUANTO PARA O TERMINADO


Nesse caso eu é quem levei o fora, dessa vez eu fui o terminado dessa situação.
(...).

Saindo da casa de João eu de fato estava sem chão, fitei um relacionamento, e fiz planos, mas que se foram.

MAS NEM TUDO ESTAVA PERDIDO.

Estava a caminho de casa, tudo o que queria era trancar-me em meu quarto. As lágrimas insistiam em cair e eu as voltava pro lugar de onde vinham. Eu seria incapaz de chorar na frente dos outros, por mais vazia que estava aquela rua, chorar na frente de alguém me deixaria pior do que eu estivera naquela noite.

Odeio que sintam pena de mim, e o choro traz esse sentimento para os espectadores. Queria de qualquer forma minha casa, minha cama, e trocar lágrimas com meu tão velho travesseiro. Ele sim não sentiria pena de mim.

Acabo de sair da porta de João, três minutos andando, pensando em como seria o dia de amanhã, em como conseguiria dar a volta por cima, e me envolver com outra pessoa. Esses sentimentos me atormentaram até que um carro sport vem se aproximando de mim, a minha atenção se virou para o carro. Ao tempo que me assustava, me deixara curioso, era uma imensa curiosidade que não cabia em mim . Eram quase 00:00 hrs e não havia carros na rua. Eu avistava uma ou duas pessoas bem de longe. Não me contive de curiosidade e olhei para o meu lado esquerdo. Quando olhei o vidro estava descendo no automático, até que eu percebera que o motorista era um homem com um tom de pele praia e um sorriso sol da praia, o sorriso brilhava, senti-me espectador de uma filmagem de um comercial para creme dental.

O carro estava parando, e eu não parava de andar, meus passos estavam lentos e o carro se movimentava ao meu ritmo, lento. Até que eu disse com o maior medo que pudesse existir na face da terra.

- Oi
- Olá garoto, o que faz essa hora da noite um rostinho tão lindo quanto o seu? - A voz era linda, grossa e sutil.

- Estou a procura de garotos que essa hora da noite estejam interessados em pagar R$ 150,00 reais para levar esse rostinho bonito para suas casas, e de bônus ainda prometo tirar a roupa. -Disse essa frase encostando-me em sua porta, mordia os lábios, mas não para expor-me sexy, mas sim porque me sentira nervoso. Não sei porque eu disse aquilo, não pensei. Só falei.

- Então pelo bônus eu pago R$ 300,00.
Eu abri a porta. Entrei e disse:
- Combinado. Seu nome é?
- Nico.
- Prazer, Gustavo.

Não acreditava no que eu acabara de me submeter, me portei como um prestativo profissional do sexo. Pensei: Estou me prostituindo, é isso?
Bem, mas nada me deixara dezistir do que estava preste a fazer. Precisava de um consolo, e nessa noite eu sabia que meu travesseiro iria dormir sozinho, e sem minhas lágrimas. O mais cômico era a beleza do homem que estava ao meu lado, o homem pra quem "prestaria serviços" aparentemente não precisava usar dinheiro para ter rostinhos bonitos e corpos atraentes ao seu lado. Aquilo me instigava.

TO BE CONTINUE...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Precisamos fazer isso mais vezes...







Fotos de Mariana Colombi



Minha geração...

Amigo, meu querido amigo. Responda-me. Qual é a importância da nossa geração?

Como? Eu não ouço.
Desculpe, mas sinto falta de lutar.

Me diga o que conquistamos. Onde estão os méritos?
Me mostre o sangue da vitória.

Ande!

Não vejo ninguém. Não consigo enxergar nenhum movimento.
Também não ouço passos.
Será que já conquistaram tudo?

Ao invés de me martirizar, prefiro acreditar numa grande utopia, numa possível vida nos anos 60, ou até mesmo 80 pensando em música.

Como diz minha queridíssima amiga Mariana Colombi: "Ah... que saudade".
Amigo, mostre-me um caminho. Encontre-me uma luz.

Amigo querido amigo. Não quero dezistir, mas não sei começar.
O que eu quero é lutar.

Um grande beijo.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Uma noite agradável...

L'Open




Surto



No último domingo, eu senti uma necessidade tremenda de assistir um espetáculo teatral. No entanto, um amigo teria alguns convites para me dar e chamar alguma companhia. De repente Daniel Lorca entra no messenger, e é para ele a quem direciono o convite. Daniel também me convidara para um jantar após o espetáculo. Eu topei, e ele também.

Fui ao encontro, estava a caminho do Shopping Frei Caneca. Chegando, peguei o elevador até o 7° andar e encontrei Daniel. Ele sorriu quando me viu, me deu um forte abraço.


Matavamos a saudade enquanto não dava o horário do espetáculo. Ele me falava de sua turbulenta vida noturna. Ele não pára.


Então ás 20:00 hr começa o espetáculo. Alex, meu amigo dos convites acertou nas poltronas. Fiquei extremamente grato, B 105 e B 106 são ótimos lugares.

"Surto", uma peça com um elenco absurdo, a interpretação é ímpar, e a interação com a platéia é surreal. Né Ricardo? (risos).

Com Rodrigo Fagundes, Flávia Guedes, Wendell Bendelack e Renato Bavier. Eu particularmente os chamaria de " O quarteto fantástico".


Estou tentando encontrar um tempinho para ir vê-los novamente. Estou boquiaberto.


Várias esquetes, imensos sorrisos e você saí do teatro com um ar de querer mais.


Daniel me agradeceu , estava óbvio e impresso em seus olhos a aprovação do espetáculo. Fomos então para o estacionamente, onde ele me sugeriu que fossemos ao L'Open. Obviamente eu não pensei duas vezes. Acho um lugar fantástico, decoração impecável. Sem contar a simpatia daquela negra maravilhosa que nos recepcionara.


Sentamos-nos em um canto esquerdo. Dani como sempre me deixou á vontade. Eu estava em um lugar confortável e com uma companhia agradável. Do que mais eu precisava ? (risos)

Tomei um suco de laranja e ele uma caipirinha de absolut. Após alguns minutos, pedimos alguns petiscos. Eram porções de algumas espécies de queijo, azeitona e salame. estava uma delícia.


Conversamos sobre nós, sobre o futuro, sobre o futuro, sobre se deixar permitir, sobre amar. Entramos em um consenso, eu dei muita risada. O assunto fluira tão bem quanto a recepção, o prato, as bebidas e claro a companhia. Tudo ornou.

Hora de pagarmos e irmos, nos despedimos do L'Open e ganhei outro sorriso da negra, sorriso que me deu vontade de ir lá com mais frequência. Ela me cativou (risos).
Uma noite de domingo sem ter do que reclamar. Me despedi de Daniel na Av. Paulista. Ele me pediu que ligasse assim que chegasse. Achei isso fofo. Mostrou preocupação.
Na manhã seguinte, recebi no celular:

" Adorei a noite, espero ter muito mais...

BOM DIA,

beijooo".


Enfim, noite perfeita.
L'Open

www.lopen.com.br
Al Itú, 1466
São Paulo - SP
(0xx) 11 3060 9013



Teatro Frei Caneca

www.teatrofreicaneca.com.br
Rua Frei Caneca, 569 - Shopping Frei Caneca
São Paulo - SP
(0xx) 11 3472 2055




Um grande beijo.


segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O Menino de Pijama Listrado


Tentei mudar a compostura de minha irmã. Na verdade tentei mostrar o caminho. Não fiz disso obrigação. Ela é igual a tudo e todos.



Eu prezo a diferença, aflorar a essência.

Pensar e de alguma forma se expressar. Fugir dessa alienação. Fugir dessa ideologia que nem temos culpa de ter. Alguns conseguem se esquivar. Outros nem conseguem perceber sua própria ação.



"Eu sou assim".

Frase clichê.



Medo de arriscar uma mudança, medo dos outros olhos. Medo das outras bocas. Medo das mãos deles.



Medo, puro medo.



Por meio de uma ideologia que nos obrigaram a acreditar, hoje sou um alienado ainda. Fujo desse universo que não pertence a minha geração. Como diz meu amigo Thiago Cohen, temos que desconstruir o que nos fizeram acreditar sem opção. O que foi dito, foi absorvido. "Vale", "Não vale", "Pode", "Não pode", "È certo", "È errado". Desconstruiremos e então partiremos para o princípio. Com bom senso, claro.



Queria um mundo com respeito, educação e amor. Respeitando uns aos outros. Mesmo com suas diferenças.



Mas, como se faz isso?



Talvez o que acabo de escrever seja uma ideologia, na verdade é. Porém, modéstia. Acredito que há fundamento.



IDEOLOGIA: Ciência das idéias. Conjunto de idéias, crenças, tradições, princípios e mitos sustentados por um indivíduo ou grupo social, de uma época, de uma sociedade.



ALIENAÇÃO: Afastamento, alheamento. Transferência de um bem ou direito para outra pessoa. Indiferença ás questões políticas ou sociais. Loucura, perda da razão.

Nos extras do filme "O menino de pijama listrado", muito bom por sinal. Representa bastante o que escrevi. A cena mostra um grupo de crianças. Todos felizes e correndo (simbolizam uma brincadeira utilizando os braços). Por viverem na era Hitler os Judeus eram absurdamente discriminados como se sabe pela história.

Uma das crianças, estando a frente dos outros, pára de correr e segura os outros. Ao verem um homem diferente de seus universos, um "judeu" todos se afastam. Levando Bruno consigo para o extremo do tal homem, Bruno é um garoto estremamente ingênuo.

Daí então parte os comentários:

Bruno: Quê. (O que está acontecendo?)
Amigo¹: Não quer ter dienteria, quer?
Disenteria. Diarréia.
È o que se pega deles, e lepra também.

Outro amigo, que parece assustado pergunta.
Amigo²: Tem mais uma coisa que eles fazem. O que é?
Amigo¹: Te roubam.
Amigo²: A "mamãe" (forte influenciador) disse para não chegar perto deles. São como ratos.

E então eles debocham do homem, representando ratos. Fazem sonidos e feições.
Bruno, em momento algum faz comentários desnecessários, impróprios ou discriminador. Mostra um olhar penetrante e algo na sua essência desaprova aquelas atitudes.

Todos os amigos dão gargalhadas do homem, e dão início a corrida novamente. Bruno olha para o homem e balança a cabeça, com ar de desaprovação de fato.